Avaliação Prática de Adjuvantes Agrícolas Multifuncionais e Específicos (Safra 2025/2026)
A eficiência das aplicações de herbicidas, inseticidas e fungicidas está diretamente relacionada ao comportamento físico, químico e biológico da calda pulverizada, sendo a deriva de gotas um dos principais fatores limitantes na eficácia do controle fitossanitário. O fenômeno da deriva ocorre quando partículas pulverizadas de diâmetro reduzido, geralmente gotas com menos de 150 µm, são desviadas da área-alvo devido à ação combinada de correntes de vento, instabilidades atmosféricas e baixa energia balística. Além de comprometer a deposição efetiva do ingrediente ativo sobre a cultura, a deriva contribui para perdas econômicas, riscos ambientais e potenciais conflitos regulatórios, sobretudo em sistemas agrícolas de alta intensidade.
Nesse contexto, os adjuvantes agrícolas assumem papel determinante, atuando como modificadores das propriedades físico-químicas da calda, especialmente por meio da redução da tensão superficial, alteração do espectro de gotas e aumento da taxa de recuperação em diferentes condições meteorológicas. Diversas formulações apresentam mecanismos complementares, como efeito anti-evaporante, ação sequestrante e complexante sobre íons de dureza da água, emulsificação e estabilização de misturas, além de favorecerem a adesão e o espalhamento das gotas nas superfícies foliares.
Esse tipo de avaliação prática em bancada e em campo de formulações de adjuvantes multifuncionais e específicos representa uma ferramenta científica e aplicada de grande relevância para a agricultura moderna. A proposta de programação envolve ensaios em túnel de vento (5, 10 e 15 km/h), que simulam cenários controlados de deriva, bem como ensaios em campo aberto, sob condições críticas de turbulência atmosférica (ventos >15 km/h) e cenários favoráveis (ventos <7 km/h, UR >60%). Entre os parâmetros a serem analisados destacam-se taxa de deposição e recuperação de gotas, diâmetro mediano volumétrico (DMV), densidade de gotas por unidade de área, condutividade elétrica (CE), sólidos totais dissolvidos (TDS) e a molhabilidade em diferentes superfícies foliares.
Ao integrar análises quantitativas de alta precisão com observações visuais em condições práticas de uso, esse modelo de avaliação prática busca demonstrar, por meio de textos, fotos e vídeos, como metodologias aplicadas podem fornecer subsídios científicos e operacionais para compreender a eficácia dos adjuvantes na mitigação da deriva e na otimização da tecnologia de aplicação.
Avaliação dos Efeitos Visuais e Quantitativos na Redução da Deriva: Taxa de Recuperação e Taxa Derivada
1. Introdução
O objetivo desta validação é testar e analisar os atributos e efeitos de diferentes formulações de adjuvantes da empresa contratante, com ênfase na redução da deriva, comparando-as com outras formulações amplamente utilizadas nas principais culturas agrícolas do Brasil. A pesquisa será conduzida em duas fases:
Fase 1 – Testes em Bancada: Na primeira fase, os testes serão realizados em bancada laboratorial, utilizando um túnel de vento com velocidades de 5, 10 e 15 km/h. O objetivo é avaliar as taxas de recuperação e de deriva durante as pulverizações. Espera-se que adjuvantes com maior taxa de recuperação das gotas pulverizadas apresentem maior capacidade de reduzir a deriva.
Fase 2 – Testes em Campo: A segunda fase será conduzida em condições reais de campo, abrangendo tanto cenários críticos, com pulverizações realizadas em horários de maior turbulência atmosférica (entre 10h e 14h) e ventos superiores a 15 km/h, quanto condições mais favoráveis, em períodos de ventos inferiores a 7 km/h e umidade relativa acima de 60%. Essa abordagem permitirá comparar o desempenho dos adjuvantes em situações contrastantes, oferecendo uma visão mais completa sobre a eficácia prática das formulações em diferentes contextos de uso, próximos da realidade vivenciada pelos produtores rurais. Para isso, serão utilizados pulverizadores terrestres equipados com pontas de pulverização que produzem gotas de tamanhos classificados como finas (145 a 225 µm) e muito finas (60 a 145 µm).
Esses ensaios têm como objetivo avaliar o desempenho prático dos adjuvantes analisados em cenários representativos das condições de aplicação em culturas comerciais, proporcionando uma comparação realista de suas performances no campo.
2. Objetivos
Avaliar de forma abrangente o desempenho das formulações dos adjuvantes agrícolas da empresa fabricante em análise, em comparação com outras formulações amplamente utilizadas na agricultura brasileira. Serão considerados parâmetros técnicos críticos para a aplicação, como a redução da deriva, a homogeneização do tamanho das gotas, as propriedades anti-evaporantes e outros fatores que impactam diretamente a eficiência e a performance, como as taxas de recuperação (taxas de deposição das gotas), mesmo em condições meteorológicas adversas.
Objetivos Específicos:
- Avaliar os atributos e efeitos visuais proporcionados pelos adjuvantes em análise em aplicações com pulverizadores terrestres, sob condições meteorológicas adversas.
- Reduzir a evaporação e a deriva das gotas durante a pulverização, aumentando as taxas de recuperação (taxa de deposição).
- Melhorar o espalhamento e a adesão das gotas nas superfícies foliares, otimizando a área de contato e acelerando a absorção.
3. Materiais e Métodos
Adjuvantes Testados:
Serão conduzidos testes comparativos entre as formulações de adjuvantes em desenvolvimento pela empresa contratante e diferentes adjuvantes já consolidados no mercado, específicos, multifuncionais, além de óleos minerais e vegetais, de acordo com o interesse da contratante. Os ensaios serão realizados em doses de relevância comercial, permitindo uma avaliação detalhada da eficácia e do impacto de cada produto no contexto de aplicação desejado.
É fundamental ressaltar que os adjuvantes em desenvolvimento serão comparados diretamente com os adjuvantes comerciais mais utilizados no Brasil, amplamente preferidos pelos produtores e reconhecidos como referência de desempenho. A inclusão desses parâmetros de mercado é essencial para estabelecer o nível de eficiência das novas formulações, fornecendo um referencial sólido para análise crítica.
Essas comparações possibilitarão identificar, de forma objetiva, o desempenho relativo dos adjuvantes da empresa contratante, destacando pontos fortes e eventuais necessidades de ajustes nas formulações. O objetivo central é alinhar os produtos em desenvolvimento ao padrão de excelência dos adjuvantes líderes de mercado, assegurando competitividade, confiabilidade e maior aceitação junto aos produtores agrícolas.
As avaliações serão realizadas nas concentrações recomendadas pelos fabricantes, incluindo faixas adicionais de dosagem quando aplicável. Essa abordagem garantirá um panorama completo do comportamento de cada formulação nas condições de aplicação propostas, oferecendo informações estratégicas para orientar a tomada de decisão da empresa contratante.
Equipamento a ser utilizado: Pulverizador Terrestre (Tratorizado Arrasto/Montado).
- Os testes serão conduzidos respeitando os parâmetros comuns nas práticas de pulverização comumente adotadas pelos produtores, tais como o volume de calda aplicado em média de 100 litros por hectare, velocidade de aplicação para pulverizadores tratorizados entre 6 e 7 Km/h e outros ajustes necessários para garantir que os testes reflitam as condições reais de campo.
- Utilização de papéis sensíveis à água: Serão utilizados papéis hidrossensíveis com o objetivo de coletar e avaliar as gotas de pulverização produzidas e depositadas durante os testes práticos em campo. Esses papéis permitirão a análise quantitativa e qualitativa das gotas depositadas em cada tratamento, possibilitando um comparativo entre os diferentes adjuvantes utilizados e suas respectivas taxas de recuperação (taxas de deposição de gotas). A avaliação das gotas será feita por meio de análise de imagem, utilizando software especializado para mensurar o diâmetro mediano volumétrico (DMV), o potencial de risco de deriva (PRD), a densidade de gotas por unidade de área e outros parâmetros relevantes.
- Uso de marcador salino para análise de deposição: Nos testes práticos de pulverização em campo, será utilizado um marcador salino, como o cloreto de sódio (NaCl), para quantificar a deposição de calda nas folhas e superfícies coletoras. O uso de cloreto de sódio (NaCl) como marcador salino permitirá quantificar a deposição de calda em folhas e coletores, por meio de leituras de condutividade elétrica (µS/cm) e concentração de sódio (ppm). Os valores obtidos serão convertidos em percentual de recuperação da calda pulverizada (L/ha recuperado), o que facilitará a interpretação dos resultados tanto para equipes técnicas quanto para gestores. Esse índice permitirá comparar objetivamente a eficiência dos diferentes adjuvantes em reduzir a deriva e assegurar maior deposição no alvo. Para garantir maior precisão nos resultados, a lavagem das amostras será realizada utilizando água deionizada ou água destilada, que minimizam interferências de íons e compostos externos. Os coletores (copos plásticos) serão acondicionados e devidamente identificados para realizar as avaliações de extração do marcador salino e quantificação do deposito das caldas aplicadas por cada tratamento realizado.
Procedimentos Operacionais: Para cada tratamento, serão realizadas pulverizações em campo aberto, sem vegetação, para simular condições reais e reduzir a variação nos dados coletados, representando o cenário de aplicação com maior risco de perdas por evaporação e deriva das gotas com classificação de tamanhos finas e muito finas. Cada adjuvante será aplicado em parcelas experimentais, respeitando o volume padrão da calda de pulverização adequado ao equipamento específico utilizado em campo. Coletores de gotas serão posicionados ao longo do percurso do pulverizador para determinar as taxas de deposição e recuperação das gotas. Além disso, coletores serão dispostos perpendicularmente ao trajeto do pulverizador, a 5, 10 e 15 metros de distância, para capturar gotas derivadas e assegurar a representatividade das perdas. Coletores plásticos também serão empregados para posterior análise com marcador salino, que servirá como indicador quantitativo das taxas de recuperação e perda por deriva.
4. Avaliações em Bancada e em Campo
4.1. Análise do Efeito Anti-Deriva e da Eficiência da Taxa de Deposição de Gotas
Metodologia: Os testes serão conduzidos em bancada, utilizando um túnel de vento com velocidades de 5, 10 e 15 km/h para avaliar as taxas de recuperação e de deriva durante as pulverizações. A taxa de recuperação será medida pelas gotas depositadas na área de coleta do display do túnel de vento, recolhidas em um béquer de vidro com escala milimétrica. As taxas de deriva serão determinadas pelas gotas coletadas em áreas fora da zona de deposição, com coleta em um display específico de redução de deriva, sendo também depositadas em béqueres de vidro com escala milimétrica.
Análise: A análise considerará que quanto maior a taxa de recuperação das gotas pulverizadas depositadas no béquer de coleta, maior a capacidade do adjuvante em reduzir a deriva. A partir dos béqueres, e considerando o volume conhecido da calda pulverizada uniformemente em cada tratamento, será possível determinar quantitativamente as taxas de recuperação e de deriva para cada adjuvante avaliado.
4.2. Análise do Efeito Anti-Deriva e da Eficiência na Deposição de Gotas em Campo
Metodologia: Para avaliar a deposição da calda, serão utilizados papéis sensíveis à água e coletores de gotas (copos plásticos) posicionados ao longo do percurso de aplicação do pulverizador terrestre (autopropelido ou tratorizado). A aplicação será realizada com os adjuvantes em condições operacionais padronizadas, sendo a deposição medida pela contagem de gotas e pela área de cobertura, com uso de software especializado para a quantificação das gotas.
Os papéis sensíveis à água serão dispostos perpendicularmente ao trajeto do pulverizador, em distâncias de 5, 10 e 15 metros, posicionados em suportes a alturas de 50 cm, 100 cm, 150 cm e 200 cm, visando capturar gotas finas e muito finas que possam ser arrastadas por correntes de vento, garantindo a representatividade das perdas por deriva.
Coletores plásticos serão usados para posterior análise com marcador salino, servindo como contraprova e fonte adicional de dados quantitativos para as taxas de recuperação e perda por deriva. Após a aplicação, o marcador salino será extraído dos coletores plásticos no laboratório e analisado quanto à salinidade, condutividade elétrica e sólidos totais dissolvidos (TDS). As leituras de condutividade elétrica (CE) e de concentração de Na+ (partículas de sódio) serão realizadas em μS/cm e ppm, respectivamente.
Análise: A análise dos dados será conduzida em duas etapas, com base nas informações dos coletores plásticos e dos papéis sensíveis à água. A quantidade de calda depositada nos coletores plásticos será medida em termos de μS/cm (condutividade elétrica) e ppm (Na+ e TDS). Esses valores serão comparados entre os diferentes adjuvantes para avaliar qual proporciona maior deposição de calda em áreas-alvo e menor perda por deriva. Esses dados permitirão quantificar a taxa de recuperação de calda pulverizada, fornecendo uma medida precisa da eficiência dos adjuvantes em reduzir a deriva.
Os papéis dispostos em diferentes distâncias e alturas coletarão dados qualitativos e quantitativos sobre a distribuição das gotas finas e muito finas, evidenciando o padrão de deposição e a cobertura em função da deriva. A análise será realizada com software especializado, para contagem de gotas e determinação da densidade e área coberta por cada tratamento. Esse conjunto de dados permitirá avaliar o padrão de distribuição da pulverização e a eficiência dos adjuvantes na deposição de gotas em locais mais distantes do alvo.
A análise global dos resultados dos coletores plásticos e dos papéis sensíveis à água possibilitará uma classificação dos adjuvantes com base em sua eficiência na redução da deriva, taxa de recuperação de gotas e capacidade de assegurar uma deposição uniforme.
5. Resultados Esperados
Espera-se que as formulações dos adjuvantes desenvolvidos pela empresa contratante apresentem desempenho competitivo, sendo comparadas diretamente a adjuvantes de referência amplamente utilizados na agricultura brasileira. Os ensaios em bancada (túnel de vento) e em campo deverão evidenciar a eficiência relativa de cada produto em termos de redução da deriva, taxa de recuperação de gotas, deposição efetiva e uniformidade de cobertura, inclusive sob condições meteorológicas adversas. A análise final fornecerá um diagnóstico claro sobre quais formulações apresentam maior potencial para otimizar a aplicação de defensivos agrícolas, garantindo maior precisão e redução de perdas. Esses resultados servirão como subsídio técnico robusto para ajustes de formulação, posicionamento estratégico no mercado e capacitação das equipes técnicas e comerciais da empresa contratante, fortalecendo sua competitividade frente aos principais concorrentes.
Redução da Deriva em Bancada (Túnel de Vento): O adjuvante em análise deve demonstrar eficácia na redução da deriva em bancada, minimizando o arrasto não intencional de gotas durante a pulverização em um túnel de vento. Essa minimização é crucial para garantir que a calda atinja a área-alvo de forma mais eficiente, reduzindo perdas de produto e melhorando a eficácia da aplicação. A eficácia do adjuvante em análise em controlar a deriva será avaliada pela comparação entre a quantidade de gotas depositadas na área de coleta e aquelas que são perdidas em áreas fora da zona de deposição, utilizando dados obtidos de béqueres de vidro que medem as taxas de recuperação e de deriva. Os resultados devem ser compatíveis ou superiores aos obtidos com os adjuvantes concorrentes, fornecendo uma análise quantitativa da capacidade do adjuvante em análise em otimizar a aplicação de defensivos agrícolas.
Redução da Deriva em Campo: O adjuvante em análise deve demonstrar eficácia na redução da deriva em campo, minimizando o arrasto não intencional de gotas com classificação de tamanhos finas e muito finas para fora da área-alvo. Essa minimização é crucial para reduzir perdas de produto e melhorar a eficácia da aplicação, garantindo que o defensivo atinja as áreas desejadas com precisão. A eficácia do adjuvante em análise em controlar a deriva será avaliada pela comparação entre a quantidade de calda que efetivamente alcança a planta e a que é perdida no ambiente, utilizando dados dos coletores plásticos e dos papéis sensíveis à água. Os resultados devem ser compatíveis ou superiores aos obtidos com os adjuvantes concorrentes.
Exemplo de Relatório de Avaliação em Bancada: Impacto Hidrofísico de Adjuvantes Agrícolas sobre a Estrutura do Jato de Pulverização.

Este material complementa observações de campo e permite correlação entre os efeitos visuais observados e os princípios hidrodinâmicos que regem o comportamento da pulverização, como a atomização assistida por surfactantes, a redução da tensão superficial, a reestruturação do espectro de gotas, a distribuição angular da calda, a instabilidade periférica do fluxo, além da influência sobre a balística das gotas, trajetória, velocidade inicial e tempo de permanência em suspensão. Esse modelo de avaliação prática serve como etapa preliminar aos ensaios em túnel de vento, permitindo simular com realismo o comportamento hidrodinâmico do jato sob condições operacionais reais, com observação direta dos efeitos físicos e visuais promovidos por diferentes formulações de calda.
Exemplos de Relatório – Resultados Comparativos: Eficiência de Adjuvantes na Redução da Deriva sob Condições Controladas de Vento
Sistema de Avaliação do Efeito Redutor de Deriva em Correntes de Vento de 5, 10 e 15 km/h

Avaliação de Redução da Deriva em Bancada: O sistema de avaliação de deriva foi conduzido em ambiente controlado com túnel de vento a 15 km/h, utilizando ponta de pulverização do tipo cone vazio 80015 (ISO), operando a 3,45 bar (50 PSI / 345 kPa) e gerando gotas finas e muito finas, entre 60 e 225 µm. O ensaio teve como objetivo mensurar a eficiência de diferentes formulações de adjuvantes e de água pura no controle da deriva, analisando as taxas de recuperação, deriva e o percentual de perda da calda pulverizada.
Avaliação de Redução da Deriva em Campo: O sistema de avaliação prática da deriva em condições reais de campo foi projetado para quantificar a deposição de gotas pulverizadas sob diferentes distâncias e alturas a jusante da fonte de aplicação, em presença de correntes de vento entre 7 e 10 km/h. Este arranjo experimental simula cenários críticos que ocorrem em aplicações agrícolas realizadas com pulverizadores terrestres, permitindo avaliar o comportamento aerodinâmico e balístico das gotas sob o efeito do vento transversal.
Análises Complementares para Agregar Valor ao Projeto:
Controle de Formação de Espuma
- Método: Avaliação em bancada laboratorial, utilizando ingredientes ativos conhecidos por promoverem alta formação de espuma. Este teste visa avaliar a quantidade e a persistência da espuma gerada (tempo de memória), ajudando a garantir que o produto final ofereça uma experiência prática de uso sem complicações para o produtor.
Exemplos de Relatório: Avaliação Prática da Eficiência no Controle e Redução de Espuma. Metodologia de Análise Visual para Quantificação do Efeito de Redução e Controle de Espuma.
Exemplos de Relatório: Avaliação Prática da Molhabilidade de Caldas em Superfícies Foliares. Metodologia de Análise Visual para Quantificação da Eficiência de Molhamento em Folhas com Baixa Afinidade Hidrofílica.

Espalhamento de Gotas em Folhas Serosas
- Testes em campo com pulverizadores, utilizando diferentes tipos e modelos de pontas de pulverização e variados tamanhos de gotas, aplicados sobre folhas com características extremamente serosas. O objetivo é observar o comportamento das gotas de diferentes diâmetros e avaliar a eficácia do produto na aplicação prática, especialmente em plantas com folhas de difícil aderência.
Análise de Efeitos Sequestrantes e Complexantes
- Método: Realizada em bancada laboratorial por meio de titulações complexométricas para avaliar a eficiência de ação das formulações dos adjuvantes sobre elementos metálicos presentes em águas de diferentes durezas: Águas Moles (< 60 mg/L de CaCO₃), Águas Brandas (60 a 120 mg/L de CaCO₃), Águas Duras (121 a 180 mg/L de CaCO₃) e Águas Muito Duras (> 180 mg/L de CaCO₃). O objetivo é avaliar a capacidade dos adjuvantes de melhorar a eficácia dos defensivos agrícolas em águas com diferentes características, simulando as condições reais de uso no campo.
Exemplo de Relatórios: Avaliação Visual e Prática da Ação Complexante e Sequestrante de Adjuvantes em Águas de Pulverização.

Capacidade Emulsificante e Suspensante em Misturas WP/WG
- Objetivo: Analisar a estabilidade visual e a eficácia das misturas contendo formulações WP (Pó Molhável) e WG (Grânulos Dispersíveis), especialmente em combinações com fertilizantes foliares de baixa solubilidade. O foco é criar uma experiência visual impactante para os produtores clientes, com ênfase no desempenho prático no campo, visando encantar os clientes e impulsionar as vendas.
- Procedimentos: Preparação das misturas contendo formulações WP/WG com fertilizantes foliares de difícil solubilidade, avaliando o comportamento dessas misturas sob diferentes condições de temperatura e pH, simulando cenários de uso real. A avaliação será centrada na observação visual da estabilidade das emulsões e suspensões ao longo do tempo (0, 15, 30, 60 minutos), garantindo uma apresentação atraente e de alta confiança para os clientes.
- Critérios de Análise: A mistura deve manter estabilidade visual compatível com os melhores produtos disponíveis no mercado, sem sedimentação significativa, apresentando uma aparência homogênea e atraente. Além disso, a mistura deve permitir fácil redispersão após períodos de repouso, retornando rapidamente à homogeneidade, sem a formação de aglomerados, garantindo confiança e facilidade de uso para os produtores.
Essas avaliações têm como objetivo ampliar a compreensão sobre o desempenho dos produtos em condições reais de uso no campo, garantindo não apenas a eficiência das formulações, mas também um impacto visual positivo que favoreça a decisão de compra e o encantamento do cliente.
Exemplo de Relatórios: Análise Prática e Visual da Capacidade Emulsificante e Suspensante de Adjuvantes em Formulações WG e WP.

São firmados contratos de confidencialidade referentes às informações obtidas nas avaliações técnicas laboratoriais e em campo, assegurando total isenção de interesses em relação aos adjuvantes concorrentes avaliados.
Apresentação dos Resultados e Treinamentos em Reunião Webinar:
A apresentação e a entrega do relatório final das avaliações das formulações dos adjuvantes a serem analisados sejam realizadas durante um webinar. Neste evento, serão apresentados os resultados comparativos qualitativos e quantitativos dos adjuvantes em análise, oferecendo uma oportunidade valiosa para troca de informações e esclarecimentos com as equipes da empresa contratante.
Engº Agrº Manoel Ibrain Lobo Junior
Treinamentos em Tecnologia de Aplicação Aérea e Terrestre
Auditor GlobalGAP IFA – Boas Práticas Agrícolas
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